Uma das etapas iniciais do planejamento de comunicação para uma organização é a avaliação estratégica, que direciona os caminhos e ações que serão desenvolvidos durante o projeto. Um método eficiente para a realização desta avaliação é a matriz Swot (strenghts, weakness, opportunities and threats), ou seja: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.

Nesta análise devem-se relacionar as oportunidades e ameaças presentes no ambiente externo, com as forças e fraquezas mapeadas no ambiente interno da organização. Especificamente no espaço externo, a metodologia permite mapear as prováveis evoluções e antecipar as tendências presentes no mundo de hoje que influenciam decisivamente no futuro.

No livro “Estratégias de Empresas” da editora FGV, os autores explicam que a área externa costuma ser constituída por elementos gerais e setoriais, onde o primeiro analisa o macroambiente de negócios e o segundo o microambiente que a organização está inserida.

O ambiente geral caracteriza por identificar elementos que formam a própria vida da sociedade e que influenciam direta ou indiretamente a organização, como ambiente demográfico, sociopolítico, tecnológico e econômico. O ambiente setorial considera o modelo das cinco forças competitivas de Michael Porter (Compradores, Fornecedores, Entrantes potenciais, Substitutos e Concorrentes), que auxiliam na elaboração de estratégias eficazes para concorrer em ambientes de negócios com maior ou menor grau de competição.

O uso da matriz Swot na análise estratégica contribui na identificação das restrições ou debilidades da organização, caracterizada como fraquezas, que impedem ou dificultam o aproveitamento das oportunidades. Por outro lado, o método também fornece na descoberta das tendências, oportunidades e ameaças do ambiente externo que podem ser relacionadas ao ambiente interno, para facilitar nas decisões estratégias de comunicação possíveis para implementação no negócio.

Por Rafael Mariani