A evolução das tecnologias melhorou a vida das pessoas e criou o fenômeno denominado “Era da Informação”, proporcionados pela revolução das interfaces da televisão, computador, celular e tablets. Este foi o tema da palestra de Ricardo Fonseca, diretor da agência PP4D, que também apresentou os desafios para o futuro da comunicação. O evento foi realizado ontem (28/05) no espaço cultural Templuz e promovida pelo projeto Tio Flávio Cultural.

Com o avanço das tecnologias, as pessoas vivem em um mundo totalmente interligado, elevando o potencial de conectividade nunca antes experimentado pela humanidade. Para Ricardo, a necessidade incondicional de consumo da informação pôs o fim às barreiras físicas para transmissão de dados e um novo tipo de trabalho em comunicação. “As crianças da nova geração já nasceram com banda larga, essa rapidez tecnológica motivada pelo próprio homem promoveu mudanças de comportamentos, será preciso entender os novos clientes”.

O novo ser humano se tornou uma pessoa multifuncional, um profissional super especialista em uma área, em um cenário onde o tempo está cada vez mais curto. “A ansiedade nos leva a uma vida corrida, gastamos o único ativo que temos que é o tempo”, disse o palestrante que ressalta a insatisfação do ser humano como fator motivador de transformação. “A tecnologia é uma mola propulsora do ser humano, criamos dependências como, por exemplo, a necessidade de buscar uma nova notícia por segundo”, acrescentou.

Diante de mudanças constantes, a comunicação precisará estabelecer novos códigos de conduta, como acreditar em novas idéias, construção coletiva do conhecimento, além de relacionando com outras áreas. “A vida é uma jornada individual, mas ao mesmo tempo, ninguém faz nada sozinho. O mundo precisa corrigir os problemas e evoluir com a participação de todos”, disse Ricardo.

Por mais que a tecnologia se desenvolva, o homem sempre continuará sonhando e criando novas soluções. Segundo Ricardo, “é preciso entender que por trás de toda tecnologia sempre existirá um ser humano, principal responsável pelo funcionamento das máquinas”. Para refletirmos mais sobre o tema e entendermos os consumidores do futuro, vejamos o exemplo abaixo da genialidade da pequena Gabi com o seu celular.

Por Rafael Mariani